sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fontes de energia

A questão energética tem um significado bastante relevante no contexto das temáticas ambientais e da busca do desenvolvimento sustentável. Na verdade, esta questão tem influenciado, sobremaneira, as mudanças de paradigmas, principalmente, por dois motivos. Primeiro, porque o suprimento de energia é considerado uma das questões básicas para o desenvolvimento econômico. Portanto é comum que a questão energética, assim como aquelas associadas a outros setores de infra-estrutura, como o de transporte e o de telecomunicações, faca parte da agenda estratégica de todo e qualquer pais. Segundo porque vários desastres ecológicos e humanos das ultimas décadas tem relação intima com o suprimento de energia, oferecendo assim, motivação e argumentos em favor do desenvolvimento sustentável.

Fontes primaria de energia

As fontes primarias de energia são aquelas disponíveis tais como se encontram na natureza e que não sofreram ainda qualquer conversão. Estes sistemas atuam de modos diferentes, e algumas dessas diferenças são essenciais para a saúde do homem e para o futuro de planeta.
No mundo moderno, oito grandes fontes primarias são utilizadas para produzir energia útil, a partir de diferentes processos.

• combustíveis fósseis;
• elementos radioativos;
• recursos hídricos;
• ventos;
• radiação solar;
• biomassa;
• geotermias;
• oceanos;

Fontes de energia não renováveis:

Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utillizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil.
Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis
As fontes de energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) são fortemente poluidores, libertando dióxido de carbono quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água.

Petróleo

O petróleo é um combustível fóssil, produzido há milhões de anos atrás pela pressão de material orgânico, e é hoje encontrado em algumas zonas do subsolo da Terra. É a principal fonte de energia atual. O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino.
É de fácil transporte, mas seu potencial destruidor do meio-ambiente é muito grande pois libera grande quantidade CO2 para atmosfera sendo um dos grandes "vilões" do chamado aquecimento global, por causa, da sua grande utilização nos meios de transportes como carros e motos.

Gás natural

É encontrado, geralmente, junto das reservas petrolíferas.
É a mais barata e menos poluente dos combustíveis fósseis, mas de mais difícil extração, vem sendo utilizadas principalmente pelas indústrias, e pelos automóveis, mas vem sendo amplamente utilizados nas casas como gás de cozinha.

Carvão mineral

É uma das fontes de energia mais abundante mas também uma das mais poluentes, é utilizado nas hidrelétricas nas turbinas, tem ampla utilização nas indústrias como combustível quase que principal. O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral mais abundante.

Combustíveis nucleares

Um quilo de urânio é capaz de produzir tanta energia como um milhão de quilos de carvão.
É uma fonte de radioactividade, pelo que é de uso bastante perigoso e complicado, podendo haver vazão do material radioátivos e não existir um modo de tratamento ou de isolamento eficiente dos degetos ocasionados pela utilização ampla do urânio enriquecido. Hoje esses materiais vem sendo estocados em grandes piscinas para o seu resfriamento, mas não há previsão para que esses materiais voltem ao "normal".

Origem:google - Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Introdução

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha.
Cada pedaço dessa terra, cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado da areia das praias é um pedaço de todos nós!

O crescimento econômico dos últimos duzentos anos, baseado em combustíveis fósseis, tem sido um forte responsável pelo crescente desequilíbrio ambiental, mostrando-se indiscutivelmente incapaz de absorver o custo destas externalidades de energia, a ponto de reverter tal quadro de degradação. O que se pode constatar nessa fase do processo é que as fontes renováveis não tem conseguido competir com as fontes fósseis. Deve-se considerar, também, que o aumento da geração da energia de forma ilimitada, pode tornar-se insustentável.Existe, ainda, a questão social.O fato de o atual modelo de desenvolvimeto gerar um constante dependência tecnológica dos países em desenvolvimento em relação aos desenvolvidos só agrava a precariedade e a injustiça do quadro social destes países.


O homem e o meios ambiente

Tradicionalmente, a terra se adapta as novas condições ambientais, e as espécies evoluem para poder sobreviver. Da mesma forma, a interração entre ambientes provoca, a cada momento, a certeza de que estamos falando de um novo ser humano, pois os níveis de autoconsciência e de percepção do mundo se exoandem em um processo contínuo. Algumas espécies ficaram pelo caminho. Nós as perdemos. Mas o planeta se submete aos caprichos humanos, também é verdade que ele se vinga quando agredido continuamente, dando-nos a certeza de que a cada ação corresponde uma reação.
A questão ambiental tem, assim, grande correlação com a educação, a saúde e a economia. A consciência da nessecidade de preservação vem do conhecimento da conseqüência que um comportamento adverso pode gerar para o próprio homem, pois preservar o meio ambiente é também uma forma de autopreservação.


Desenvolvimente sustentável

Considara-se que o marco formal mais importante da mudança de atitude em relação a questão do meio ambiente.É consenso que a questão da sustentabilidade do desenvolvimento exige uma revisão das estratégias de desenvolvimento e das tecnologias que vêm sendo usadas tanto em países industrializados quanto em países em desenvolvimento, bem como os padrões de consumo e estilos de vida da sociedade moderna. Na verdade, o processo de degradação ambiental oferece uma oportunidade para o questionamento das estratégias e praticas de desenvolvimento industrial que se intensificaram no pós-guerra.O que se tem e um quadro rico em problemas ambientais globais, tais como a mudança do clima, a chuva acida e a destruição da camada de ozônio.
Na década de 1970, os problemas ambientais centravam-se no crescimento populacional e na industrialização exarcebada.
A contaminação da Bahia em Minamata, localizada no Japão, ocorrida em 1956 mas reconhecida pelo governo japonês somente em 1968, abriu a angulação da questão. Na busca deste equilíbrio sociocósmico, os povos tem – se reunido em eventos com a UNCED realizada no Rio de Janeiro que tem em foco a proteção ambiental, em um contexto de intima relação entre pobreza e degradação. Igualmente, reconhece que a maioria dos problemas da poluição é causada pelos países desenvolvidos, que terão, em vista disso, maior responsabilidade.

A Unced resultou em cinco documentos:

* Agenda 21;
* Convenção do Clima;
* Convenção da Biodiversidade;
* Declaração do Rio;
* Princípios sobre Florestas;

Esses acordos internacionais tem por objetivo modificar os sistemas antropogenicos em direção ao desenvolvimento sustentável. A convenção do clima, em particular, é de grande relevância para a questão energética, por ter uma relação direta com o uso de combustíveis fosseis e com a emissão de dióxido de carbono, um dos principais gases provocadores do efeito estufa.
Também há que se destacar a Convenção - Quadro sobre mudança de clima instituída em 1992, pelas Nações Unidas, que culminou, em 1997, com a adoção do Protocolo de Quioto, segundo quais os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em, pelo menos, 5% em relação aos níveis de 1990, ate o período entre 2008 e 2021. O objetivo proposto é a reversão da tendência histórica de crescimento das emissões indiciadas nesses países há cerca de 150 anos.

Energia e implicações ambientais

Nos últimos cinco anos, a questão energética assumiu posição central na agenda ambiental global, principalmente, nas negociações da Convenção do Clima. Isto porque a atual matriz energética mundial depende, ainda, em quase 80%, de combustíveis fósseis, cuja queima contribui para aumentar, rapidamente a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. De modo geral, porém, pode-se dizer que a importância da busca de maior eficiência energética e da transição para o uso de recursos primários renováveis tem sido ressaltada em toda e qualquer avaliação sobre desenvolvimento sustentável.
Ainda o setor energético produz impactos ambientais em toda a sua cadeia de desenvolvimento, desde a captura de recursos naturais básicos para seus processos de produção até seus usos finais por diversos tipos de consumidores. Do ponto de vista global, a energia tem participação significativa nos principais problemas ambientais da atualidade, dentre eles:

Poluição do ar urbano: Um dos problemas atuais mais visíveis deve-se ao transporte e a produção industrial. Esta largamente ligada ao uso de energia. A produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis é uma fonte de enxofre, óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono, metano, monóxido de carbono e partículas.

Chuva ácida: Resulta do efeito da poluição causado por reações ocorridas na atmosfera com o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que levam a concentração de acido sulfúrico e ácido nítrico, na chuva. Ao depositaram-se nos solos esses ácidos tem efeitos bastantes negativos na vegetação e nos ecossistemas. O uso de carvão mineral, por exemplo, é um dos grandes causadores da chuva acida na Europa.

Efeito estufa e as mudanças climáticas: Ocorrem em função da modificação na intensidade na radiação térmica emitida pela superfície da terra, por causa do aumente da concentração dos gases-estufas na atmosfera. Acredita-se que este aumento de concentração se deve, principalmente, a ações antropôgenicas relacionadas com atividades industriais.

Desflorestamento e a desertificação: Relaciona-se, respectivamente, com a destruição de florestas, devido à poluição do ar, a urbanização, a expansão da agricultura, a exploração de produtos florestais, e a regeneração inadequada; a degradação em áreas árida, semi-áridas e subúmidas secas, em função do impacto humano adverso relacionado com o cultivo e as praticas agrícolas inadequadas. Tem influencia no aquecimento global, já que as florestas possuem o poder de absorção dos gases estufas.

Degradação Marinha e costeira: Vem da descarga de materiais poluentes nos recursos de água e na atmosfera, causadores de 75% deste tipo de degradação. O restante vem da navegação, da mineração e da produção de petróleo.

Alagamento: Também compreende a perda de áreas de terras agricultáveis ou de valor histórico, cultural e biológico. Esta relacionado, principalmente, com o desenvolvimento de barragens e reservatórios, os quais podem ser criados para a geração de eletricidade. Hidrelétricas inundam áreas de terras, trazendo problemas sociais relacionados com o reassentamento de populações.

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