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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Energia renovável

A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, [energia maremotriz|marés]] e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia final veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A porcentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
A energia do sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos por nós como, a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm e porque são capazes de se regenerar por meios naturais.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW. O maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país. O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos.

Fontes de energia renováveis

O Sol: energia solar
O vento: energia eólica
Os rios e correntes de água doce: energia hidráulica
Os mares e oceanos: energia maremotriz
As ondas: energia das ondas
A matéria orgânica: biomassa, biocombustível
O calor da Terra: energia geotérmica
Água salobra: energia azul

As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental.

Fontes de Energia

As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). Em princípio, as fontes permanentes são aquelas que têm origem solar. Ainda assim, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que está a ser utilizado e os padrões de utilização dos recursos.
Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito.

Não-Renováveis

Os combustíveis fósseis são fontes não-renováveis de energia: não é possível repor o que gastamos. Em algum momento vão acabar e podem ser necessários milhões de anos de evolução semelhante para poder contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas e estão sendo devastadas com a utilização. As principais são a energia da fissão nuclear e os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).

Combustíveis Fósseis

Os combustíveis fósseis podem ser usados na forma sólida (carvão), líquida (petróleo) ou gasosa (gás natural). Segundo a teoria mais aceita, foram formados por acumulações de seres vivos que viveram há milhões de anos e que foram fossilizados formando carvão ou hidrocarboneto. No caso do carvão se trata de bosques e florestas nas zonas húmidas e, no caso do petróleo e do gás natural de grandes massas de plâncton acumuladas no fundo de bacias marinhas ou lacustres. Em ambos os casos, a matéria orgânica foi parcialmente decomposta, pela ação da temperatura, pressão e certas bactérias, na ausência de oxigênio, de forma que foram armazenadas moléculas com ligações de alta energia.
Se distinguem as "reservas identificadas", embora não sejam exploradas, e as "reservas prováveis", que poderão ser descobertas com tecnologias futuras. Segundo os cálculos, o planeta pode fornecer energia para mais 40 anos (se for usado apenas o petróleo) e mais de 200 (se continuar a usar carvão).


Energia nuclear

Os núcleos atômicos de elementos pesados como o urânio, podem ser desintegrados (fissão nuclear ou cisão nuclear) e liberar energia radiante e cinética. Usinas termonucleares usam essa energia para produzir electricidade utilizando turbinas a vapor.
Uma consequência da actividade de produção deste tipo de energia, são os resíduos nucleares, que podem levar milhares de anos para perder a radioatividade. Porém existe uma fonte de energia nuclear que não gera resíduos radioativos, a da fusão nuclear, ocorre quando 4 núcleos de deutério se fundem formando 1 de hélio liberando energia térmica que pode ser usada em turbinas à vapor. Mas a reação de fusão ainda não foi conseguida em grande escala a ponto de se economicamente viável.
Exemplos de Fontes O Sol: energia solar O vento: energia eólica - Sol Os rios e correntes de água doce: energia hidráulica - Sol Os mares e oceanos: energia maremotriz As ondas: energia das ondas - Sol A matéria orgânica: biomassa, biocombustível - Sol O calor da Terra: energia geotérmica Água salobra: energia azul As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental.

Renováveis

Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como matéria-prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a fabricação do álcool e também de vários outros vegetais como a mamona utilizado para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptações.

Energia Hidráulica

Um dos 3 PELAMIS P-750, motores da energia das ondas, na costa de Peniche, Portugal.A energia hidroelétrica é a energia que se produz em barragens construídas em cursos de água (exemplo, a barragem do Alqueva). Essa energia vem da evaporação da água, pelo calor do Sol, que sobe com o vento, forma núvens e precipita no alto das montanhas na forma de chuvas, essas chuvas formam os rios que são represados, a água desses rios gira turbinas que produzem energia elétrica. É encontrada sob a forma de energia cinética, sob diferenças de temperatura ou gradientes de salinidade e que pode ser aproveitada e utilizada. Uma vez que a água é aproximadamente 800 vezes mais densa que o ar, requer um lento fluxo corrente de água, ou ondas de mar moderadas, que podem produzir uma quantidade considerável de energia.
A energia das ondas também vem do Sol, a diferença de pressão gerada pelo aquecimento desigual do solo faz com que o ar se desloque das regiões de alta pressão para as de baixa pressão, gerando correntes de vento. Quando essas correntes estão no mar, elas batem na água gerando ondas, que podem ser aproveitadas na geração de energia elétrica.

Biomassa

O resíduo da cana-de-açúcar pode ser usado como biocombustível.A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a transformação de produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e eléctrica. Na transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o bioálcool e o biodiesel. A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo denominado fotossíntese, pelas plantas que, por sua vez, está acionando a cadeia biológica. Através da fotossíntese, plantas que contêm clorofila transformam o dióxido de carbono e a água mineral a partir de produtos sem valor energético, em materiais orgânicos com alto teor energético e, por sua vez, servem de alimento para os outros seres vivos. A biomassa através destes processos armazena a curto prazo a energia solar sob a forma de hidrocarbonetos. A energia armazenada no processo fotossintético pode ser posteriormente transformada em calor a partir de plantas, liberando novamente o dióxido de carbono e a água armazenados. Esse calor pode ser usado para mover motores a explosão ou esquentar água para gerar vapor e mover uma turbina, gerando energia elétrica.

Energia Solar

Estes colectores solares parabólicos concentram a radiação solar aumentando a temperatura no receptor.
Os painéis fotovoltaicos convertem diretamente a energia luminosa em energia elétrica.A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com paineis solares. É uma fonte de vida e de origem da maioria das outras formas de energia na Terra. A cada ano a radiação solar trazida para a terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade. Escolhendo uma boa radiação solar, esta pode ser transformada em outras formas de energia como calor ou eletricidade usando painéis solares.
Através de colectores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em energia eléctrica. Ambos os processos não têm nada a ver uns com os outros em termos de sua tecnologia. Mesmo assim, as centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de colectores solares para gerar eletricidade.
Há dois componentes na radiação solar: radiação directa e radiação difusa. A radiação directa é a que vem diretamente do sol, sem reflexões ou refrações intermediárias. A difusa, é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenómenos de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e os restantes elementos do atmosférico e terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e de utilização, embora não seja possível concentrar dispersa a luz que vem de todas as direções. No entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis.
É possível diferenciar entre receptores ativos e passivos na qual os primeiros utilizam mecanismos para orientar o sistema receptor rumo ao sol (chamado seguidor) para melhor atrair a radiação directa.
Uma grande vantagem da energia solar é que ela permite a geração de energia, no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, poderemos levar a sistemas de geração distribuída, em que quase eliminar completamente as perdas ligadas aos transportes, que representam actualmente cerca de 40% do total, e a dependência energética. Porém essa fonte de energia tem o inconveniente de não poder ser usada anoite, a menos que tenhamos baterias suficientes para tanto.

Energia Eólica

A energia eólica é uma das fontes mais amigáveis de energia renovável para o meio ambiente.A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes aéreas.
O vento vem da palavra latina aeolicus, pertencente ou relativo à Eolo , deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de máquinas para movimentação das suas fábricas de pás. É uma espécie de energia verde. Essa energia também vem do Sol, como foi explicado anteriormente, o Sol aquece a superfície da Terra de forma não homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão, fazendo com que o ar se mova gerando ventos.

Energia Geotérmica

A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de electricidade e calor. Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores).
Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para eletricidade ou aquecimento. A energia geotérmica é aquela que pode ser obtida pelo homem através do calor dentro da terra. O calor dentro da terra ocorre devido a vários fatores, entre eles o gradiente geotérmico e o calor radiogênico. Geotérmica provém do grego geo, "Terra" e Thermo, "calor", literalmente "calor da Terra".

Energia Maremotriz

Central eléctrica mareomotriz no estuário do Rio Rance, ao noroeste da França.A energia dos mares é a energia que se obtém a partir do movimento das ondas, a das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar. Ocorre devido à força gravitacional entre a Lua, a Terra e o Sol, que causam as marés, ou seja, a diferença de altura média dos mares de acordo com a posição relativa entre estes três astros. Esta diferença de altura pode ser explorada em locais estratégicos como os golfos, baías e estuários que utilizam turbinas hidráulicas na circulação natural da água, junto com os mecanismos de canalização e de depósito, para avançar sobre um eixo. Através da sua ligação a um alternador, o sistema pode ser usado para a geração de eletricidade, transformando, assim, a energia das marés, em energia elétrica, uma energia mais útil e aproveitável.
A energia das marés têm a qualidade de ser renovável, como fonte de energia primária não está esgotada pela sua exploração e, é limpa, uma vez que, na transformação de energia não produz poluentes derivados na fase operacional. No entanto, a relação entre a quantidade de energia que pode ser obtida com os actuais meios económicos e os custos e o impacto ambiental da instalação de dispositivos para o seu processo impediram uma notável proliferação deste tipo de energia.
Outras formas de extrair energia a partir da energia das ondas oceânicas são, a energia produzida pelo movimento das ondas do oceano e de energia devido ao gradiente térmico, que faz uma diferença de temperatura entre as águas superficiais e profundas do oceano.

Energia do Hidrogênio

A energia do hidrogênio é a energia que se obtém da combinação do hidrogênio com o oxigênio produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em eletricidade. Existem alguns veículos que são movidos a hidrogênio. abs Embora não seja uma fonte primária de energia, o hidrogênio se constitui em uma forma conveniente e flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser obtido de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e sua combustão não é poluente (é produto da combustão da água), além de ser uma fonte de energia barata. O uso do hidrogênio como combustível está avançando mais rapidamente, havendo vários protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogênio, que gera eletricidade, e descarregam como já dito, água em seus escapamentos. Calcula-se que já na próxima década existirão modelos comerciais de automóveis elétricos cujo combustível será o hidrogênio líquido. porém devemos lembrar que o hidrogênio não é uma fonte de energia, ele funciona como uma bateria que armazena a energia e libera quando necessário na forma de calor.

Vantagens e Desvantagens

A primeira vantagem de certa quantidade de recursos energéticos renováveis é que não produzem emissões de gases de efeito estufa nem outras emissões, ao contrário do que acontece com os combustíveis, sejam fósseis ou renováveis. Algumas fontes não emitem dióxido de carbono adicional, exceto aqueles necessários para a construção e operação, e não apresenta quaisquer riscos adicionais, tais como a ameaça nuclear.
No entanto, alguns sistemas de energias renováveis geram problemas ecológicos particulares. Assim, as primeiras turbinas eólicas estavam perigosas para as aves, como as suas lâminas giravam muito rapidamente, enquanto as hidroeléctricas podem criar barreiras à migração de certos peixes, um problema grave em muitos rios do mundo (nos rios na região noroeste da América do Norte que desembocam para o Oceano Pacífico, a população de salmão diminuiu drasticamente).

Natureza Difusa

Bateria de painéis solares.Um problema inerente à energia renovável é o seu caráter difuso, com exceção da energia geotérmica, que, no entanto, só está disponível quando a crosta é fina, como as fontes quentes e gêiseres.
Uma vez que algumas das fontes de energia renováveis proporcionam uma energia de uma relativamente baixa intensidade, distribuídas em grandes áreas, são necessários novos tipos de "centrais" para transformá-los em fontes utilizáveis. Para 1.000 kWh de electricidade, consumo anual per capita nos países ocidentais, o proprietário de uma casa localizada em uma zona nublada da Europa tem de instalar oito metros quadrados de painéis fotovoltaicos (supondo um rendimento médio de 12,5% da energia).
No entanto, com quatro metros quadrados de coletores solares térmicos, um lar pode chegar muito da energia necessária para a água quente sanitária, porém, devido ao aproveitamento da simultaneidade, os prédios de apartamentos podem alcançar o mesmo retorno com menor superfície de colectores e, sobretudo, com muito menor investimento por agregado familiar.

Irregularidade

A produção de energia eléctrica exige uma permanente fonte de energia confiável ou suporte de armazenamento (bomba hidráulica para armazenamento, baterias, futuras pilhas de hidrogénio, etc). Assim, devido ao elevado custo do armazenamento de energia, um pequeno sistema autônomo é raramente econômico, exceto em situações isoladas, quando a ligação à rede de energia implica custos mais elevados.

Fontes Renováveis Poluentes

Em termos de biomassa, é certo que armazena um ativo de dióxido de carbono, formando a sua massa com ele e liberando o oxigênio de novo, enquanto para queimar novamente, combinam-se o carbono com o oxigénio para formar o dióxido de carbono novamente. Teoricamente o ciclo fechado não teria emissões de dióxido de carbono, apesar das emissões serem o produto de combustão fixo na nova biomassa. Na prática, é empregada a energia poluente no plantio, na colheita e na transformação, pelo que o saldo é negativo. Porém o saldo de energias não renováveis é muitas vezes mais negativo.
Além disso, a biomassa não é verdadeiramente inesgotável, mesmo sendo renovável. A sua utilização pode ser feita apenas em casos limitados. Há dúvidas quanto à capacidade da agricultura para fornecer as quantidades de massa vegetal necessário, se esta fonte se popularizar, que está se demonstrando pelo aumento de preços de grãos, devido à sua utilização para a produção de biocombustíveis. Por outro lado, todos os biocombustíveis produzidos produzem maior quantidade de dióxido de carbono por unidade de energia produzida ao equivalente fóssil. Mas essa emissão maior é absorvida na produção do biocombustível pelo processo de fotossíntese.
A energia geotérmica é muito restrita, não só geograficamente, mas algumas das suas fontes são consideradas poluentes. Isso ocorre porque a extração de água subterrânea em altas temperaturas geradas pelo arrastar para a superfície de sais minerais indesejáveis e tóxicos.

Diversidade Geográfica

A diversidade geográfica dos recursos é também significativa. Alguns países e regiões são significativamente melhores do que outros recursos, nomeadamente no setor das energias renováveis. Alguns países têm recursos significativos perto dos principais centros de habitação em que a procura de eletricidade é importante. A utilização desses recursos em grande escala requer, no entanto, investimentos consideráveis no tratamento e redes de distribuição, bem como na casa de produção. Além disso, diferentes países têm diferentes potencialidades energéticas, este fator deve ser tido em conta no desenvolvimento das tecnologias a por em prática. Mas isso pode ser resolvido produzindo os biocombustíveis em países tropicais, com maior incidência de luz solar, e os levando para os países menos providos de Sol. Dessa maneira o problema de transporte de energia seria resolvido.

Administração das Redes Eléctricas

Se a produção de electricidade a partir de fontes renováveis está generalizada, os sistemas de distribuição e transformação não seriam tão grandes distribuidores de electricidade, mas funcionariam localmente, a fim de equilibrar as necessidades das pequenas comunidades. Os que possuem energia em excesso venderiam aos setores com déficit, quer dizer, o funcionamento da rede deverá passar de uma "gestão passiva", onde alguns produtores estão ligados e que o sistema é orientado para obter electricidade "descendente" para o consumidor, para a gestão "ativa", onde alguns produtores são distribuídos na rede que devem monitorar constantemente as entradas e saídas para assegurar o equilíbrio do sistema local. Isso iria exigir grandes mudanças na forma de gerir as redes.
No entanto, a pequena utilização de energias renováveis, o que muitas vezes podem ocorrer no local, reduz a necessidade de ter sistemas de distribuição de electricidade. Atuais sistemas, raramente e economicamente rentáveis, revelaram que uma família média que tem um sistema solar com armazenamento de energia, e painéis de dimensão suficiente, só tem que recorrer a fontes externas de energia eléctrica em algumas horas por semana. Portanto, aqueles que apóiam a energia renovável pensam que a electricidade dos sistemas de distribuição deveriam ser menos importantes e mais fáceis de controlar.

A Integração na Paisagem

Aerogeradores.Uma desvantagem óbvia da energia renovável é o seu impacto visual sobre o meio ambiente local. Algumas pessoas odeiam a estética de turbinas eólicas e mencionam a conservação da natureza quando se fala das grandes instalações solares eléctricas fora das grandes cidades. No entanto, o mundo inteiro encontra charme à vista dos "antigos moinhos de vento", que em seu tempo, eram amostras bem visíveis da tecnologia disponível. No entanto a estética das turbinas eólicas está sendo revista para não causar tanto impácto visual.
Outros tentam utilizar estas tecnologias de forma eficaz e esteticamente satisfatória: os painéis solares fixos podem duplicar as barreiras anti-ruído ao longo das rodovias, há trechos disponíveis e poderiam então ser completamente substituídos por painéis solares, células fotovoltaicas, de modo que podem ser empregados para pintar as janelas e produzir energia, e assim por diante.

Contraponto

Nem sempre uma forma de energia renovável possui baixo impacto ambiental. As grandes hidroelétricas acarretam em enorme impacto ambiental e social, como é o caso por exemplo da Barragem das Três Gargantas, que foi recentemente finalizada na China e que provocou o deslocamento de milhões de pessoas e a inundação de muitos quilômetros quadrados de terras.


Origem: google - Wikipédia, a enciclopédia livre
Visão agregada do setor energético

Ao longo do século XX o Brasil experimentou intenso desenvolvimento econômico, que se refletiu numa crescente demanda de energia primária. Entre os fatores que determinaram tal crescimento alinham-se um expressivo processo de industrialização, com a instalação de plantas energo-intensivas, e uma notável expansão demográfica, acompanhada de rápido aumento da taxa de urbanização. Considerando-se apenas o período a partir de 1970, a série histórica da evolução do consumo de energia e do crescimento populacional indica que naquele ano a demanda de energia primária era inferior a 70 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo), enquanto a população atingia 93 milhões de habitantes. Em 2000 a demanda de energia quase triplicou, alcançando 190 milhões de tep, e a população ultrapassava 170 milhões de habitantes.
Note-se que o crescimento econômico não foi uniforme durante o período. A taxa média anual, de 3,5%, oscilou de 5,5% em 1970-80 a 2,2% e 3% nas décadas seguintes, quando o crescimento apresentou volatilidade em razão de crises macroeconômicas. No entanto, mesmo nos períodos de taxas menores — como aqueles que se seguiram aos planos Cruzado e Real — sempre se verificou significativa expansão do consumo de energia nos intervalos em que houve uma expansão mais vigorosa da economia. Isso indica que em um ambiente de maior crescimento econômico deve se esperar maior crescimento da demanda de energia.
Em conformidade com a prospectiva que se pode formular para a economia brasileira, os estudos de longo prazo conduzidos pela EPE apontam forte crescimento da demanda de energia nos próximos 25 anos. Estima-se que a oferta interna de energia crescerá a 5% ao ano no período 2005-10 e que nos anos subseqüentes haverá um crescimento menor — de 3,6% e 3,4% ao ano nos períodos 2010-20 e 2020-30, respectivamente —, devido sobretudo a uma maior eficiência energética tanto do lado da demanda como da oferta. No entanto, esse crescimento deve ser qualitativamente diferente. Além de um crescimento sustentado, pode-se esperar um aumento muito mais intenso da renda per capita2 e também uma melhor distribuição de renda. Esses fatores, aos quais se soma o consumo de energia per capita, atualmente muito baixo para os padrões mundiais (de 1.190 tep/103 hab.), justificam o crescimento da demanda nacional de energia para 3,8% ao ano em 2030, superando 550 milhões de tep.

Energia e o Desenvolvimento

O uso de energia no Brasil começou a apresentar incrementos elevados a partir do término da II Guerra Mundial, impulsionado pelo expressivo crescimento demográfico, por uma urbanização acelerada, pelo processo de industrialização e pela construção de uma infra-estrutura de transporte rodoviário de característica energo-intensiva. Entre 1940 e 1950, com uma população de cerca de 41 milhões de habitantes, dos quais 69% se concentravam no meio rural, o consumo brasileiro de energia primária era de apenas 15 milhões de tep. Em 1970, com uma população de mais de 93 milhões de habitantes, esse consumo já se aproximava de 70 milhões de tep. Em 2000 a população já ultrapassava 170 milhões de habitantes e o consumo de energia se elevava a cerca de 190 milhões de tep, de modo que o crescimento quase triplicou, como já observado.

Contudo, o consumo per capita de energia sempre foi muito baixo. O crescimento da renda nacional e sua redistribuição deverão fazer com que esse consumo aumente. O cenário traçado para 2030 estima um consumo de energia primária de cerca de 560 milhões de tep para uma população de mais de 238 milhões de habitantes. Nessas condições, a demanda per capita aumentaria de 1.190 para 2.345 tep/103 hab. entre 2005 e 2030. Ainda assim, o consumo per capita estimado para 2030, de 2.330 tep/103 hab., seria inferior ao consumo atual de países como Portugal, Grécia, Hungria, Hong-Kong ou África do Sul, na faixa de 2.400 a 2.800 tep/103 hab., e comparável ao consumo atual de venezuelanos e malaios, de 2.150 e 2.280 tep/103 hab., respectivamente.

Eficiência Energética

Como já ressaltado, em um cenário de crescimento econômico sustentado é de esperar um grande aumento da demanda de energia. Nessas condições, a estratégia de expansão da oferta de energia deve considerar iniciativas que promovam o uso mais eficiente das fontes. Uma medida dinâmica dessa eficiência é dada pela evolução do conteúdo energético do PIB. Entre 1970 e 1980 houve redução drástica desse parâmetro, indicando que o produto nacional aumentou com menor uso relativo de energia. O fator decisivo dessa dinâmica foi a substituição de fontes de energia menos eficientes (lenha) por outras mais eficientes (derivados do petróleo e eletricidade). Já nos períodos subseqüentes houve aumento da intensidade energética, o que encontra respaldo no estágio de desenvolvimento econômico do país, em especial no setor industrial.
Nos anos iniciais do período de projeção esse indicador ainda cresceria, em virtude de componentes inerciais da oferta e da demanda de energia. Essa tendência só se reverteria ao longo do período, na medida em que ações de eficiência energética produzam resultados mais efetivos. Nessas condições, o conteúdo energético do PIB em 2030 será aproximadamente igual ao de 1990, mas a economia será quatro vezes maior.

Dependência Externa

A dependência de energia externa é definida como a relação entre o volume das importações líquidas de itens energéticos (diferença entre importações e exportações) e a oferta interna de energia. Haja vista a expansão da produção doméstica de petróleo e gás natural, tal dependência poderá manter trajetória decrescente ao longo dos quinze anos iniciais do período de projeção. Essa tendência deve se reverter nos anos subseqüentes, em razão do crescimento da demanda energética associado à expansão da economia, mas ainda assim o indicador não ultrapassaria 11%. Cabe observar que hipóteses mais arrojadas quanto à evolução das reservas e da produção de petróleo e gás natural poderiam permitir a expectativa de uma menor dependência.

Emissão de Gases

Diante da crescente preocupação mundial com as mudanças do clima global — em especial o aquecimento do planeta —, as emissões de gases de efeito estufa se tornam uma questão cada vez mais relevante. Em comparação com o resto do mundo, o Brasil tem se destacado por apresentar reduzidos índices de emissão de gases em sua produção de energia, o que se deve basicamente à elevada participação de fontes renováveis na oferta energética interna, que em 2005 foi da ordem de 44,5%. No horizonte de longo prazo, fatores como o ritmo de crescimento da economia e a estrutura da expansão do consumo de energia terão papel fundamental no volume das emissões de gás carbônico (CO2). Mesmo levando-se em conta o aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira, o nível de emissões deverá se ampliar nos próximos 25 anos. Nas condições aqui consideradas, projetam-se emissões de cerca de 970 milhões de toneladas de CO2 em 2030.
A evolução do perfil de consumo de energia primária implica distintos níveis de crescimento das emissões de CO2. Assim, projeta-se que em 2030 as fontes renováveis (derivados de cana-de-açúcar, lenha reflorestada e carvão vegetal) terão participação (líquida) nula nessas emissões, ao passo que os derivados de petróleo (óleo diesel, gasolina, GLP [gás liquefeito de petróleo] e querosene) responderão pela maior parte das emissões, com participação de cerca de 50%. O gás natural, embora apresente fatores de emissão menores que os dos demais combustíveis fósseis, aumentaria sua participação para aproximadamente 17%, em conseqüência do maior emprego na indústria e na geração elétrica. Com a expansão da atividade siderúrgica e a difusão de plantas termelétricas a carvão, que levam a um aumento do consumo do carvão mineral e derivados, essa fonte energética passaria a responder por cerca de 16% das emissões. Note-se ainda que a geração elétrica poderá apresentar a maior taxa de crescimento de emissões nos próximos 25 anos — cerca de 7% ao ano —, fazendo com que a participação desse segmento nas emissões aumente de 6% em 2005 para mais de 10% em 2030.
Quanto às emissões específicas (por unidade de energia consumida), admite-se que possam crescer a curto prazo. A longo prazo, porém, passados os efeitos das condições iniciais e dos fatores inerciais que condicionam o comportamento da economia e da demanda de energia, essas emissões passariam a apresentar tendência declinante em função do aumento da participação de fontes renováveis. No período em projeção, o índice das emissões específicas de gás carbônico seria de 1,62 tCO2/tep em 2005, atingiria um valor máximo de 1,79 no início dos anos 2010 e declinaria para 1,74 em 2030.

Origem: google - Adobe Acrobat

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fontes de energia

A questão energética tem um significado bastante relevante no contexto das temáticas ambientais e da busca do desenvolvimento sustentável. Na verdade, esta questão tem influenciado, sobremaneira, as mudanças de paradigmas, principalmente, por dois motivos. Primeiro, porque o suprimento de energia é considerado uma das questões básicas para o desenvolvimento econômico. Portanto é comum que a questão energética, assim como aquelas associadas a outros setores de infra-estrutura, como o de transporte e o de telecomunicações, faca parte da agenda estratégica de todo e qualquer pais. Segundo porque vários desastres ecológicos e humanos das ultimas décadas tem relação intima com o suprimento de energia, oferecendo assim, motivação e argumentos em favor do desenvolvimento sustentável.

Fontes primaria de energia

As fontes primarias de energia são aquelas disponíveis tais como se encontram na natureza e que não sofreram ainda qualquer conversão. Estes sistemas atuam de modos diferentes, e algumas dessas diferenças são essenciais para a saúde do homem e para o futuro de planeta.
No mundo moderno, oito grandes fontes primarias são utilizadas para produzir energia útil, a partir de diferentes processos.

• combustíveis fósseis;
• elementos radioativos;
• recursos hídricos;
• ventos;
• radiação solar;
• biomassa;
• geotermias;
• oceanos;

Fontes de energia não renováveis:

Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utillizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil.
Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis
As fontes de energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) são fortemente poluidores, libertando dióxido de carbono quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água.

Petróleo

O petróleo é um combustível fóssil, produzido há milhões de anos atrás pela pressão de material orgânico, e é hoje encontrado em algumas zonas do subsolo da Terra. É a principal fonte de energia atual. O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino.
É de fácil transporte, mas seu potencial destruidor do meio-ambiente é muito grande pois libera grande quantidade CO2 para atmosfera sendo um dos grandes "vilões" do chamado aquecimento global, por causa, da sua grande utilização nos meios de transportes como carros e motos.

Gás natural

É encontrado, geralmente, junto das reservas petrolíferas.
É a mais barata e menos poluente dos combustíveis fósseis, mas de mais difícil extração, vem sendo utilizadas principalmente pelas indústrias, e pelos automóveis, mas vem sendo amplamente utilizados nas casas como gás de cozinha.

Carvão mineral

É uma das fontes de energia mais abundante mas também uma das mais poluentes, é utilizado nas hidrelétricas nas turbinas, tem ampla utilização nas indústrias como combustível quase que principal. O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral mais abundante.

Combustíveis nucleares

Um quilo de urânio é capaz de produzir tanta energia como um milhão de quilos de carvão.
É uma fonte de radioactividade, pelo que é de uso bastante perigoso e complicado, podendo haver vazão do material radioátivos e não existir um modo de tratamento ou de isolamento eficiente dos degetos ocasionados pela utilização ampla do urânio enriquecido. Hoje esses materiais vem sendo estocados em grandes piscinas para o seu resfriamento, mas não há previsão para que esses materiais voltem ao "normal".

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Introdução

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha.
Cada pedaço dessa terra, cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado da areia das praias é um pedaço de todos nós!

O crescimento econômico dos últimos duzentos anos, baseado em combustíveis fósseis, tem sido um forte responsável pelo crescente desequilíbrio ambiental, mostrando-se indiscutivelmente incapaz de absorver o custo destas externalidades de energia, a ponto de reverter tal quadro de degradação. O que se pode constatar nessa fase do processo é que as fontes renováveis não tem conseguido competir com as fontes fósseis. Deve-se considerar, também, que o aumento da geração da energia de forma ilimitada, pode tornar-se insustentável.Existe, ainda, a questão social.O fato de o atual modelo de desenvolvimeto gerar um constante dependência tecnológica dos países em desenvolvimento em relação aos desenvolvidos só agrava a precariedade e a injustiça do quadro social destes países.


O homem e o meios ambiente

Tradicionalmente, a terra se adapta as novas condições ambientais, e as espécies evoluem para poder sobreviver. Da mesma forma, a interração entre ambientes provoca, a cada momento, a certeza de que estamos falando de um novo ser humano, pois os níveis de autoconsciência e de percepção do mundo se exoandem em um processo contínuo. Algumas espécies ficaram pelo caminho. Nós as perdemos. Mas o planeta se submete aos caprichos humanos, também é verdade que ele se vinga quando agredido continuamente, dando-nos a certeza de que a cada ação corresponde uma reação.
A questão ambiental tem, assim, grande correlação com a educação, a saúde e a economia. A consciência da nessecidade de preservação vem do conhecimento da conseqüência que um comportamento adverso pode gerar para o próprio homem, pois preservar o meio ambiente é também uma forma de autopreservação.


Desenvolvimente sustentável

Considara-se que o marco formal mais importante da mudança de atitude em relação a questão do meio ambiente.É consenso que a questão da sustentabilidade do desenvolvimento exige uma revisão das estratégias de desenvolvimento e das tecnologias que vêm sendo usadas tanto em países industrializados quanto em países em desenvolvimento, bem como os padrões de consumo e estilos de vida da sociedade moderna. Na verdade, o processo de degradação ambiental oferece uma oportunidade para o questionamento das estratégias e praticas de desenvolvimento industrial que se intensificaram no pós-guerra.O que se tem e um quadro rico em problemas ambientais globais, tais como a mudança do clima, a chuva acida e a destruição da camada de ozônio.
Na década de 1970, os problemas ambientais centravam-se no crescimento populacional e na industrialização exarcebada.
A contaminação da Bahia em Minamata, localizada no Japão, ocorrida em 1956 mas reconhecida pelo governo japonês somente em 1968, abriu a angulação da questão. Na busca deste equilíbrio sociocósmico, os povos tem – se reunido em eventos com a UNCED realizada no Rio de Janeiro que tem em foco a proteção ambiental, em um contexto de intima relação entre pobreza e degradação. Igualmente, reconhece que a maioria dos problemas da poluição é causada pelos países desenvolvidos, que terão, em vista disso, maior responsabilidade.

A Unced resultou em cinco documentos:

* Agenda 21;
* Convenção do Clima;
* Convenção da Biodiversidade;
* Declaração do Rio;
* Princípios sobre Florestas;

Esses acordos internacionais tem por objetivo modificar os sistemas antropogenicos em direção ao desenvolvimento sustentável. A convenção do clima, em particular, é de grande relevância para a questão energética, por ter uma relação direta com o uso de combustíveis fosseis e com a emissão de dióxido de carbono, um dos principais gases provocadores do efeito estufa.
Também há que se destacar a Convenção - Quadro sobre mudança de clima instituída em 1992, pelas Nações Unidas, que culminou, em 1997, com a adoção do Protocolo de Quioto, segundo quais os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em, pelo menos, 5% em relação aos níveis de 1990, ate o período entre 2008 e 2021. O objetivo proposto é a reversão da tendência histórica de crescimento das emissões indiciadas nesses países há cerca de 150 anos.

Energia e implicações ambientais

Nos últimos cinco anos, a questão energética assumiu posição central na agenda ambiental global, principalmente, nas negociações da Convenção do Clima. Isto porque a atual matriz energética mundial depende, ainda, em quase 80%, de combustíveis fósseis, cuja queima contribui para aumentar, rapidamente a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. De modo geral, porém, pode-se dizer que a importância da busca de maior eficiência energética e da transição para o uso de recursos primários renováveis tem sido ressaltada em toda e qualquer avaliação sobre desenvolvimento sustentável.
Ainda o setor energético produz impactos ambientais em toda a sua cadeia de desenvolvimento, desde a captura de recursos naturais básicos para seus processos de produção até seus usos finais por diversos tipos de consumidores. Do ponto de vista global, a energia tem participação significativa nos principais problemas ambientais da atualidade, dentre eles:

Poluição do ar urbano: Um dos problemas atuais mais visíveis deve-se ao transporte e a produção industrial. Esta largamente ligada ao uso de energia. A produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis é uma fonte de enxofre, óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono, metano, monóxido de carbono e partículas.

Chuva ácida: Resulta do efeito da poluição causado por reações ocorridas na atmosfera com o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que levam a concentração de acido sulfúrico e ácido nítrico, na chuva. Ao depositaram-se nos solos esses ácidos tem efeitos bastantes negativos na vegetação e nos ecossistemas. O uso de carvão mineral, por exemplo, é um dos grandes causadores da chuva acida na Europa.

Efeito estufa e as mudanças climáticas: Ocorrem em função da modificação na intensidade na radiação térmica emitida pela superfície da terra, por causa do aumente da concentração dos gases-estufas na atmosfera. Acredita-se que este aumento de concentração se deve, principalmente, a ações antropôgenicas relacionadas com atividades industriais.

Desflorestamento e a desertificação: Relaciona-se, respectivamente, com a destruição de florestas, devido à poluição do ar, a urbanização, a expansão da agricultura, a exploração de produtos florestais, e a regeneração inadequada; a degradação em áreas árida, semi-áridas e subúmidas secas, em função do impacto humano adverso relacionado com o cultivo e as praticas agrícolas inadequadas. Tem influencia no aquecimento global, já que as florestas possuem o poder de absorção dos gases estufas.

Degradação Marinha e costeira: Vem da descarga de materiais poluentes nos recursos de água e na atmosfera, causadores de 75% deste tipo de degradação. O restante vem da navegação, da mineração e da produção de petróleo.

Alagamento: Também compreende a perda de áreas de terras agricultáveis ou de valor histórico, cultural e biológico. Esta relacionado, principalmente, com o desenvolvimento de barragens e reservatórios, os quais podem ser criados para a geração de eletricidade. Hidrelétricas inundam áreas de terras, trazendo problemas sociais relacionados com o reassentamento de populações.

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